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  • Validade e homologação da inclusão de testamentos no inventário extrajudicial

    Validade e homologação da inclusão de testamentos no inventário extrajudicial

    Realizar um inventário pode ser um processo desgastante, especialmente quando envolve um testamento. Embora o inventário extrajudicial seja uma alternativa mais rápida e menos burocrática que o judicial, muitas famílias enfrentam dificuldades na inclusão de testamentos.

    A dúvida mais comum é: é possível incluir um testamento no inventário extrajudicial? A resposta é sim, mas com algumas condições. O processo requer que o testamento seja validado e homologado, garantindo sua conformidade com a legislação. Sem isso, o cartório pode negar a continuidade do inventário.

    Neste artigo, vamos explicar como assegurar a validade do testamento, evitar conflitos e garantir uma transmissão patrimonial eficiente.

    O que você precisa saber antes de incluir um testamento no inventário extrajudicial?

    Os testamentos são instrumentos poderosos para personalizar a sucessão de bens. No entanto, para que possam ser utilizados no inventário extrajudicial, devem atender a requisitos específicos:

    1. Validade formal do testamento

    A validade do testamento depende de sua conformidade com as exigências legais:

    • Testamento público: Deve ser registrado em cartório, com a presença de testemunhas.
    • Testamento particular: Requer a assinatura de três testemunhas que possam atestar sua veracidade.
    • Testamento cerrado: Deve ser aprovado por um tabelião, mantendo-se lacrado.

    Um testamento que não respeite essas formalidades pode ser anulado, comprometendo a sucessão.

    2. Homologação do testamento

    Antes de incluir um testamento no inventário extrajudicial, é necessário que ele seja homologado judicialmente. Isso ocorre porque o cartório não tem competência para validar a disposição de última vontade do falecido.

    • Passo a passo para homologação:
      1. Peticionamento ao juiz competente.
      2. Apresentação do testamento e das testemunhas, quando necessário.
      3. Publicação do edital para eventual manifestação de interessados.
      4. Sentença judicial declarando o testamento válido.

    Apenas após a homologação, o testamento pode ser utilizado no inventário extrajudicial.

    3. Concordância entre os herdeiros

    O inventário extrajudicial exige que todos os herdeiros estejam de acordo com os termos do testamento. Qualquer discordância pode levar o processo para a via judicial.

    • Como evitar conflitos:
      • Transparência na apresentação dos bens.
      • Orientação jurídica para esclarecer os direitos de cada herdeiro.
      • Mediação para resolver eventuais divergências.

    Vantagens do inventário extrajudicial com testamento homologado

    Apesar dos desafios, incluir um testamento no inventário extrajudicial oferece benefícios importantes:

    • Celeridade: O processo é mais rápido em comparação ao judicial.
    • Economia: Custos reduzidos com honorários e taxas.
    • Simplicidade: Menos burocracia e maior autonomia para os herdeiros.

    Por que você deve agir agora?

    Deixar um testamento sem validação pode gerar problemas graves para os herdeiros, incluindo conflitos familiares e perda de parte do patrimônio devido a impostos e litígios prolongados. É fundamental antecipar-se e garantir que todos os documentos estejam em conformidade legal.

    Cavalcanti & Associados: Especialista em inventários e sucessão patrimonial

    No Cavalcanti & Associados, temos uma equipe especializada para auxiliar você em todas as etapas do inventário e planejamento sucessório. Oferecemos:

    • Análise detalhada do testamento e dos bens.
    • Suporte para homologação judicial.
    • Mediação para resolver conflitos familiares.
    • Atendimento ágil e personalizado.

    Garanta que o seu testamento seja respeitado e que o patrimônio da sua família esteja protegido. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar.

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  • Tudo o que entra e o que não entra no inventário

    Tudo o que entra e o que não entra no inventário

    Quando perdemos um ente querido, além da dor emocional, surge uma série de responsabilidades legais que precisam ser enfrentadas. Uma das principais é o processo de inventário, que muitas vezes é visto como complexo e desgastante. Mas, afinal, o que deve ou não ser incluído no inventário? E como garantir que tudo seja conduzido de forma correta e eficiente? Se você já se fez essas perguntas ou está passando por essa situação, este artigo é para você.

    Tire todas as suas dúvidas sobre o inventário

    O inventário é o processo jurídico que organiza e transfere os bens deixados por uma pessoa falecida para seus herdeiros legais. Esse procedimento é essencial para regularizar a propriedade dos bens e garantir que os direitos de todos sejam respeitados. Entender o que entra e o que não entra nesse processo é fundamental para evitar complicações futuras.

    Quais bens devem fazer parte do inventário?

    Em geral, os bens que entram no inventário são aqueles que pertenciam ao falecido no momento de seu óbito e que possuem valor patrimonial. Veja alguns exemplos:

    1. Imóveis: Casas, apartamentos, terrenos, fazendas e outros bens imóveis.
    2. Veículos: Carros, motos, embarcações e aeronaves registrados em nome do falecido.
    3. Contas bancárias e aplicações financeiras: Saldo em conta corrente, poupança, CDBs, ações e outros investimentos.
    4. Empresas e participações societárias: Negócios em que o falecido era sócio ou proprietário.
    5. Bens móveis de valor: Jóias, obras de arte e outros itens de grande valor financeiro.
    6. Herança digital: Inclui contas em redes sociais, domínios de sites, carteiras de criptomoedas, arquivos digitais e outros ativos virtuais que tenham valor patrimonial ou sentimental.

    Quais bens não entram no inventário?

    Alguns bens, por disposição legal, não precisam ser incluídos no inventário. Eles são transferidos diretamente para os beneficiários ou não se submetem ao processo judicial. Exemplos:

    1. Seguro de vida: O valor do seguro de vida é pago diretamente aos beneficiários designados, não sendo considerado parte da herança.
    2. Previdência privada (PGBL e VGBL): Em muitos casos, esses recursos também são transferidos diretamente aos beneficiários.
    3. Bens em regime de usufruto: O usufruto é extinto com o falecimento, e o bem não entra no inventário.
    4. Verbas trabalhistas: Salários atrasados e valores de FGTS e PIS/PASEP podem ser recebidos pelos dependentes diretos sem necessidade de inventário.

    Qual é a melhor maneira de conduzir o processo de inventário

    A escolha entre inventário judicial ou extrajudicial depende das circunstâncias da família:

    • Inventário judicial: Necessário quando há discordâncias entre os herdeiros ou quando existem menores de idade entre os beneficiários.
    • Inventário extrajudicial: Pode ser realizado em cartório, desde que todos os herdeiros estejam de acordo e não haja menores ou incapazes.

    Independentemente do tipo, é essencial contar com orientação jurídica especializada para evitar erros que possam atrasar ou complicar o processo.

    As 6 dúvidas mais frequentes sobre inventário

    1. Quanto tempo leva para finalizar um inventário? Depende da complexidade do patrimônio e da concordância entre os herdeiros. Processos judiciais costumam ser mais demorados.
    2. Quanto custa fazer um inventário? Os custos incluem impostos, taxas e honorários advocatícios, variando conforme o estado e o valor dos bens.
    3. Posso vender bens antes de concluir o inventário? Não, qualquer venda ou alienação só pode ocorrer após a partilha formal.
    4. O que acontece se eu não fizer o inventário? A ausência de inventário pode gerar bloqueios e complicações legais, além de multas por atraso na abertura.
    5. Como funciona o inventário para bens em outros estados? Todos os bens devem ser incluídos em um único processo, independentemente de onde estejam localizados.
    6. E se o falecido tinha dívidas? As dívidas são pagas com os bens deixados, respeitando a ordem de prioridade prevista em lei.
    7. Qual a melhor opção, inventário judicial ou inventário extrajudicial? A escolha depende das condições da família, como a existência de menores de idade ou de litígios entre os herdeiros.
    8. Qual o inventário mais barato, judicial ou extrajudicial? Em geral, o extrajudicial costuma ser mais barato, já que não envolve custas processuais, mas isso depende das particularidades do caso.

    Por que a presença de um advogado especializado em inventário é essencial?

    A complexidade do inventário exige conhecimentos técnicos para:

    • Garantir que todos os bens sejam incluídos corretamente;
    • Evitar atrasos e erros que possam gerar prejuízos;
    • Representar os herdeiros em negociações e no tribunal, se necessário.

    Com um advogado especializado, você tem a segurança de que o processo será conduzido de forma ágil e eficaz, respeitando os direitos de todos os envolvidos.

    As vantagens de contratar Rodrigo Cavalcanti Advogado Especialista em Direito de Família e das Sucessões

    Ao escolher o advogado Rodrigo Cavalcanti, você contará com:

    • Atendimento personalizado: Cada caso é tratado com atenção e empatia.
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    • Rapidez e eficácia: Processos conduzidos com agilidade para evitar atrasos.
    • Transparência: Orientação clara sobre custos e prazos.

    Se você precisa de orientação ou ajuda para iniciar um inventário, não hesite em entrar em contato. Estamos prontos para ajudar você a enfrentar esse momento com tranquilidade e segurança.

  • Como funciona a herança de imóvel alugado?

    Como funciona a herança de imóvel alugado?

    Quando um ente querido nos deixa, uma série de questões patrimoniais surgem, e entre elas está a herança de imóveis alugados. Afinal, como proceder com o aluguel de um imóvel que fazia parte do patrimônio do falecido? Quem tem direito aos aluguéis durante o inventário? E se um dos herdeiros quiser morar no imóvel? Este artigo é para você que quer esclarecer todas essas dúvidas e entender a importância de um advogado especializado para conduzir o processo com segurança e agilidade.

    Como funciona a herança de imóvel alugado?

    A herança de um imóvel alugado não se limita apenas à transferência da propriedade. Há uma relação contratual em andamento com o inquilino, que também precisa ser considerada. Além disso, os aluguéis gerados pelo imóvel passam a integrar o espólio e devem ser partilhados entre os herdeiros, seguindo as regras legais.

    Inventário e transferência de propriedade

    Antes de qualquer decisão sobre o imóvel ou o aluguel, é necessário realizar o inventário. Esse processo legal identifica os bens deixados pelo falecido, incluindo os imóveis alugados, e define como será feita a partilha entre os herdeiros. Somente após a conclusão do inventário é que a propriedade pode ser formalmente transferida.

    Como fica a divisão de aluguel entre herdeiros antes do inventário?

    Enquanto o inventário não é concluído, os aluguéis pagos pelo inquilino devem ser depositados em uma conta do espólio. 

    Vale lembrar, que todos os herdeiros estejam de acordo e assinem o contrato de locação. Também é importante especificar como o valor do aluguel será dividido entre eles.

    Esses valores só podem ser utilizados mediante autorização judicial ou com a concordância de todos os herdeiros, e sua divisão segue as regras da herança.

    • Depósito em Fundo Comum: Os valores recebidos a título de aluguel podem ser depositados em um fundo da herança, que será posteriormente repartido entre os herdeiros conforme o acordado.
    • Nomeação de Procurador: Um dos herdeiros pode ser designado como procurador para gerir os aluguéis. Essa pessoa ficará responsável por assegurar que o processo seja conduzido de maneira justa e transparente.
    • Pagamento direto aos herdeiros: O inquilino faz o pagamento do aluguel diretamente a cada herdeiro, de acordo com a proporção definida no contrato. Assim, todos recebem sua parte devida e ninguém é prejudicado.

    Como fica a divisão de aluguel entre herdeiros durante o inventário?

    Durante o inventário, os aluguéis continuam sendo considerados rendimentos do espólio. A administração desses recursos cabe ao inventariante ou administrador provisório, que deve prestar contas periodicamente aos demais herdeiros e garantir a divisão justa.

    Como fica a divisão de aluguel entre herdeiros quando o imóvel é ocupado por um herdeiro?

    Se um herdeiro decide ocupar o imóvel antes do fim do inventário, ele pode ser responsabilizado por pagar aos demais herdeiros uma compensação financeira, correspondente à sua parte no aluguel que seria gerado pelo imóvel.

    Desta forma, o contrato de aluguel será firmado em nome do responsável, que ficará encarregado de definir como a divisão será feita entre os herdeiros. O locatário não precisa ser comunicado ou se preocupar com a forma como essa divisão será realizada.

    É fundamental  destacar que nem o inventariante nem o administrador provisório têm o direito de reter esses valores. Caso contrário, poderão ser processados por prestação de contas e até enfrentar consequências criminais por apropriação indébita.

    Como fica a divisão de aluguel entre herdeiros após a conclusão do inventário?

    Depois do inventário, a divisão dos aluguéis depende do regime escolhido pelos herdeiros para o imóvel. Se ele permanecer em condomínio, cada herdeiro recebe sua parte proporcional. Caso seja vendido, os aluguéis são encerrados com a transferência de propriedade.

    O que acontece quando os herdeiros mantêm o imóvel em condomínio?

    Se os herdeiros optarem por manter o imóvel em condomínio, eles precisam definir como serão administrados os contratos de aluguel e a divisão dos rendimentos. Essa é uma solução comum quando há concordância entre os herdeiros e o desejo de preservar o patrimônio.

    Um dos herdeiros decidiu utilizar o imóvel. Como proceder? 

    Caso um dos herdeiros decida morar no imóvel após a conclusão do inventário, é necessário que haja anuência dos demais. 

    Nesse caso, o herdeiro tem duas opções:

    • comprar a parte dos outros herdeiros, tornando-se o único proprietário, ou
    • pagar aluguel aos demais pela sua utilização.

    Neste último, vale lembrar que a decisão do pagamento de aluguel se baseia no princípio de herança como um todo unitário e na jurisprudência do STJ que permite a cobrança de aluguéis por uso exclusivo de bem comum.

    Responsabilidade pelos contratos de locação

    A responsabilidade pelos contratos de aluguel é transferida do falecido para o espólio e, posteriormente, para os herdeiros. Eles devem cumprir as condições pactuadas com o inquilino, como prazo de locação e reajustes.

    Preciso comunicar ao inquilino a morte do locador? 

    A morte do locador deve ser comunicada ao inquilino, que continuará a pagar os aluguéis normalmente. Caso o contrato seja encerrado ou o imóvel vendido, o inquilino tem direito à prioridade na compra, conforme a Lei do Inquilinato.

    Os herdeiros podem rescindir o contrato de locação?

    Os herdeiros podem optar por rescindir o contrato de aluguel após a conclusão do inventário, respeitando as cláusulas contratuais e os prazos de aviso prévio.

    Manutenção e despesas do imóvel de herança

    As despesas com manutenção do imóvel devem ser divididas entre os herdeiros, assim como os custos relacionados à administração do aluguel, como taxas de imobiliária.

    Por que você deve saber sobre tudo isso?

    Entender como funciona a herança de um imóvel alugado evita conflitos familiares e problemas legais. Além disso, garante que os direitos de todos os herdeiros sejam respeitados e que o patrimônio seja administrado de forma eficiente.

    A importância do advogado especializado na condução deste processo

    Um advogado especializado em Direito de Família e Sucessões é essencial para orientar os herdeiros, conduzir o inventário e assegurar que os contratos de aluguel sejam geridos corretamente. Ele também ajuda a resolver conflitos e a evitar prejuízos financeiros.

    Vantagens de contratar o escritório Cavalcanti & Associados

    Ao nos escolher, você conta com:

    • Experiência comprovada: Anos de atuação no Direito de Família e Sucessões.
    • Atendimento humanizado: Cada caso tratado com cuidado e atenção aos detalhes.
    • Resultados eficientes: Agilidade na resolução de processos.
    • Transparência: Informações claras sobre custos e prazos.

    Não deixe que dúvidas sobre a herança de imóveis alugados prejudiquem seus direitos. Entre em contato e garanta o melhor acompanhamento para seu caso!

  • Você sabia que a previdência privada não entra no inventário?

    Você sabia que a previdência privada não entra no inventário?

    Muitas pessoas se preocupam com o futuro financeiro da família, buscando alternativas para garantir uma renda complementar na aposentadoria e facilitar a transferência do patrimônio para seus entes queridos. Uma opção cada vez mais popular é a previdência privada, que oferece diversas vantagens, incluindo a possibilidade de evitar o processo de inventário.

    Neste artigo, vamos explicar o que é previdência privada, por que ela não entra no inventário, quais são seus benefícios para a sucessão patrimonial e os cuidados necessários ao utilizá-la como ferramenta de planejamento sucessório.

    O que é previdência privada?

    A previdência privada é um tipo de investimento que permite acumular recursos ao longo do tempo para garantir uma renda complementar no futuro, seja na aposentadoria ou em outros momentos da vida. Ela funciona como um plano de poupança de longo prazo, com diferentes opções de investimento e prazos de contribuição.

    Existem dois tipos principais de previdência privada:

    • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): Indicado para quem faz a declaração do Imposto de Renda no modelo completo, pois permite deduzir as contribuições até o limite de 12% da renda bruta anual.
    • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Ideal para quem declara o Imposto de Renda no modelo simplificado ou é isento, pois o imposto incide apenas sobre os rendimentos.

    Por que a previdência privada não entra no inventário?

    A previdência privada não entra no inventário porque é considerada um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência. Isso significa que o beneficiário indicado no plano recebe o valor acumulado diretamente, sem a necessidade de passar pelo processo de inventário, que pode ser demorado e burocrático.

    Por que optar por fazer previdência privada?

    Além de não entrar no inventário, a previdência privada oferece outras vantagens:

    • Planejamento da aposentadoria: Permite complementar a renda do INSS e garantir um futuro mais tranquilo.
    • Flexibilidade: Oferece diferentes planos e opções de investimento para atender às necessidades de cada pessoa.
    • Benefícios fiscais: Dependendo do tipo de plano e da forma de tributação, é possível obter vantagens fiscais.
    • Segurança: Os recursos são administrados por instituições financeiras sólidas e regulamentadas.

    A previdência privada pode facilitar a sucessão patrimonial?

    Uma das principais vantagens associadas a esse instrumento financeiro é a possibilidade de escolha livre dos beneficiários. O titular de um plano de previdência pode designar quem receberá o saldo acumulado em caso de falecimento, sejam essas pessoas herdeiras legais ou não.

    Sendo assim, a previdência privada pode ser uma excelente ferramenta para facilitar a sucessão patrimonial, garantindo que seus bens sejam transferidos para seus herdeiros de forma rápida, segura e com menos custos.

    Por que escolher a previdência privada para a sucessão patrimonial?

    • Agilidade: Os beneficiários recebem os recursos diretamente, sem burocracia.
    • Economia: Evita os custos e o tempo do processo de inventário.
    • Flexibilidade: Permite indicar livremente os beneficiários e a forma de divisão do valor acumulado.
    • Planejamento: Possibilita organizar a transferência do patrimônio de forma eficiente e personalizada.

    Quando a previdência privada pode entrar no inventário?

    Embora a previdência privada ofereça a vantagem de permitir a livre escolha dos beneficiários, há situações em que os valores acumulados podem ser integrados ao inventário do falecido. Isso ocorre quando o plano é utilizado de forma a contornar as regras legais de partilha de bens, causando prejuízo aos herdeiros necessários. Nessas circunstâncias, os herdeiros prejudicados podem questionar judicialmente o uso do produto, solicitando a sua inclusão no inventário para garantir a divisão equitativa do patrimônio, conforme determina a legislação.

    Cuidados na previdência privada como sucessão patrimonial:

    • Manter os dados cadastrais atualizados: Certifique-se de que os dados dos beneficiários estejam sempre corretos.
    • Informar os beneficiários sobre o plano: É importante que os beneficiários saibam da existência do plano e como acessá-lo em caso de falecimento do titular.
    • Diversificar os investimentos: Distribua seus investimentos em diferentes planos e modalidades para garantir maior segurança e rentabilidade.
    • Revisar o plano periodicamente: Acompanhe o desempenho do plano e faça as alterações necessárias de acordo com suas necessidades e objetivos.

    Qual a importância da assessoria jurídica neste momento?

    Contar com a assessoria jurídica de um especialista em Direito de Família e Sucessões é fundamental para garantir que seus direitos sejam protegidos e que a previdência privada seja utilizada de forma eficiente como ferramenta de planejamento sucessório. O advogado poderá te auxiliar em:

    • Escolher o tipo de plano e regime tributário mais adequado às suas necessidades.
    • Indicar os beneficiários e a forma de divisão do valor acumulado.
    • Elaborar um testamento que complemente o planejamento sucessório com a previdência privada.
    • Resolver conflitos entre beneficiários e garantir o cumprimento de suas vontades.

    A previdência privada é uma excelente opção para garantir seu futuro financeiro e facilitar a transferência do seu patrimônio para seus herdeiros. Com planejamento e assessoria jurídica adequada, você pode utilizar essa ferramenta de forma eficiente e segura, evitando o processo de inventário e garantindo que seus bens sejam destinados às pessoas que você ama.

    Entre em contato com o escritório Cavalcanti e Associados e agende uma consulta com nossos especialistas em Direito das Sucessões. Estamos prontos para te ajudar a planejar seu futuro e o de sua família com segurança e tranquilidade.